Um cantor do passado que eu queria trazer para o presente


Quando a Isa me mostrou que um dos temas de blogagem coletiva desse mês no Rotaroots era "Uma banda do passado que eu queria trazer para o presente" a primeira coisa que eu falei foi "EU QUERO". "Achei a sua cara", ela disse. Me conhece bem essa menina.

Porém, matutando aqui na minha cabeça sobre qual banda falar, me surgiram várias. The Beatles, The Doors, The Smiths, The Organ, blink-182, Nirvana, A Rocket To The Moon, The White Stripes, entre outras tantas bandas boas por aí que acabaram e eu não tive nem a oportunidade de ver ao vivo (ou tive e desperdicei, como A Rocket To The Moon, mas isso aí é outra história). Também me passaram pela cabeça as bandas que eu escutava na infância, como os Jonas Brothers, RBD e até Rouge. Ah, como eu gostaria de ter a chance de ir em um show da Rouge! Acho que se elas voltassem eu iria no show e dançaria Ragatanga na maior felicidade mesmo com 20 anos na cara.

Mas depois de pensar tanto e tanto, decidi que eu não queria falar de uma banda, mas sim de um cantor solo que eu gosto demais e fico muito triste em saber que ele não tá mais aqui, e é por isso que eu adaptei o tema para "Um cantor do passado que eu queria trazer para o presente". E o dito cujo é: Jeff Buckley. Então, eu acredito que bastante gente não conheça meu queridíssimo, então vou situá-los sobre quem é este homem.

Jeffrey Scott Buckley nasceu em 1966 na Califórnia, no país querido da nossa mocinha Alessandra Gama, Estados Unidos. Sua influência musical surgiu na infância através de seu pai, que morreu quando ele tinha apenas 9 anos. Tim Buckley era cantor, e quando Jeff cresceu, resolveu seguir na carreira musical como o pai, mas com medo das comparações, começou apenas como guitarrista, e só em 1991 resolveu soltar a voz, em um show de homenagem ao seu pai, e a partir daí recebeu convites pra gravar e tudo mais. Em 1992 assinou contrato com uma gravadora, e em 1994 lançou seu primeiro álbum, Grace.

Aí é que entra a parte de eu querer trazê-lo para o presente. Em 1997 o Jeff morreu afogado enquanto nadava em um rio, e existem várias discussões sobre ele ter morrido afogado mesmo ou se suicidado. Mas tendo morrido em 1997, Jeff lançou apenas um álbum, esse que fez muito sucesso, foi super elogiado pela crítica e tudo mais, e esse que é um dos meus álbuns preferidos no mundo. Sério, esse álbum é amor e se eu tivesse que fazer uma lista de 10 álbuns preferidos da vida, com certeza estaria no meu top 5. Depois da morte do Jeff, foram lançadas algumas compilações e um álbum póstumo, que é formado por músicas que ele estava gravando para o que seria seu segundo álbum, que não foi finalizado.

Eu tenho muita muita muita curiosidade de saber como seria esse álbum se ele tivesse sobrevivido. Tipo, MUITA. Porque a história conta que, antes de morrer, ele não estava satisfeito com o que tinha gravado e resolveu compor novas canções, e foi aí que ele morreu. Fico imaginando o que ele teria feito com esse álbum, e com todos os outros álbuns que ele faria posteriormente, levando em consideração que Grace é tão bem criticado, tendo gente que considera um dos melhores álbuns de todos os tempos.

E outra que eu queria TAAAAAAAAANTOOOOOO ir a um show desse homem, cara. Invejo muito todo ser humano que teve essa oportunidade um dia, porque cara... CARA. Fico só imaginando ouvir "Lover, You Should've Come Over" ao vivo. Ou a versão dele de "Hallelujah". Ou qualquer coisinha. Esse cara era demais, e tenho dito. Ocupa a minha lista de "pessoas que não deveriam ter morrido" em primeiro lugar e é dono das minhas lágrimas de saudade de uma época que eu nem vivi.

Bom, então é isso, mesmo com muita dor no coração de não trazer The Smiths ou as Spice Girls pra eu poder ouvir Wannabe ao vivo e cantar como se não houvesse amanhã, entre todos os cantores/bandas que eu poderia escolher, se eu tivesse a chance de trazer um para o presente, esse seria Jeff Buckley, sem arrependimentos.

E quem vocês trariam?



Esse post faz parte da Blogagem Coletiva do RotaRoots, um grupo de blogueiros que têm como objetivo resgatar a época de ouro dos blogs pessoais e incentivar a produção de conteúdo criativo e autoral. Para ler todas as nossas blogagens coletivas, clique aqui.

11 comentários:

  1. NOSSA! Quero um show do Rouge pra ontem, gnt o_o HAHAHHAHA!!

    Caraca, que post lindo! Não conhecia o trabalho dele e to achando incrível. Acho aliás, que a sua escolha de mencionar ele foi muito bonita pq tem mt gnt (inclusive eu) falando de bandas que acabaram, mas nada impede que de repente os integrantes se reúnam novamente, mas a história dele... é muito triste perder talentos que tem um potencial tão grande pra marcar a história da música, mas são vítimas de fatalidades como aconteceu com ele.

    Lindo, lindo post!

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    1. Somos duas então! HAHAHA

      Ai, obrigada ♥ Ele era incrível e tinha mesmo muito potencial, é muito triste que no caso dele não tenha mais volta mesmo :/ Mas acho que o legal do tema também foi isso, né? Ver como cada pessoa interpreta e decide sobre quem e como vai falar!

      Muito muito obrigada, fico feliz que você tenha gostado!

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  2. Também não sabia quem era ele não! Mas a música realmente é linda *-*
    Ainda to pensando em fazer esse post do RotaRoots, só não decidi o escolhido! haha
    Beijos! *:
    https://pseudoaleatoriedade.wordpress.com/

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    1. Não é? haha Que bom que gostou! Faz sim, foi meu primeiro post de blogagem coletiva do rotaroots e eu adorei pensar sobre o tema e formular, mt amor! haha Se fizer, me manda que vou adorar ler!

      Beijo!

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  3. Esse tema do Rotaroots é lindeza demais!
    Eu escolhi The Beatles (também sem arrependimentos ♥)
    Não me lembro de já ter escutado algo do Jeff, mas sabe quando você tem certeza de que o nome não é estranho? Estou com essa sensação. o.O
    Gostei bastante e vou ouvir outras músicas!
    Que dó do fim tão bruto da carreira dele. =/
    Beijos

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    1. Também achei lindo, amei fazer!
      Sei bem como é isso, acontece comigo sempre e eu fico me perguntando onde eu já tinha ouvido falar, mas nunca lembro hahaha O fim da carreira dele foi triste mesmo, infelizmente :/ Mas Grace fez ele permanecer vivo de alguma forma por aqui. Fico feliz que tenha gostado, ele é maravilhoso!

      Beijo!

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  4. Alessandra, se importa se eu me apaixonar per ele? Que voz linda. Que musica linda. Sem exageros. Sério. Nunca havia ouvido, mas me apaixonei. A voz desse cara parece que ecoa no coração.... Puxa vida. A sua escolha, com certeza, foi ótima. Vou baixar agora, o album desse cara.
    E só uma ressalva. Como assim Rocket to the moon é uma banda antiga? Que já acabou? Sério? Eu nunca pesquisei sobre a banda, mas já vi os clipes. Os meninos são tão novinhos... Verdade que acabou? =/ Que triste.
    Essa proposta de postagem é ótima, e ao mesmo tempo não é. Principalmente quando você não conhece o cantor ou a banda, como aconteceu agora. É triste se apaixonar já sabendo que é um "amor impossivel".
    amornuvem.blogspot.com

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    1. Nanda, amor nunca é demais, não me importo nem um pouco! haha O álbum é todo maravilhoso, acredito que você não vai se arrepender ♥

      Então, A Rocket To The Moon acabou sim, em 2013 ): Durou pouco tempo, eles começaram em 2006. Mas agora dois tem projetos solo (na vdd só tenho certeza do Nick Santino, o outro eu não sei se ainda tem, não acompanho mt), e o baixista agora é baixista do CobraStarship.. agora o baterista eu não faço ideia rs. Eu adorava eles, uma pena acabarem ): fiquei mt triste por não ter visto ao vivo... Mas pelo menos já vi o Nick Santino sozinho.

      Pois é, é triste essa coisa de conhecer uma "nova-velha" banda haha É bom porque você tem várias novas músicas maravilhosas pra ouvir, mas por outro lado você nunca vai ter nada novo, nem ter a chance de ver ao vivo. Mas acho que a gente sempre tem que olhar pelo lado bom, né? Beatles acabaram, mas o que fizeram pela música permanece aí, e assim como vários outros.

      Obrigada pelo comentário, fico feliz que você tenha gostado do Jeff! Depois me fala o que achou do álbum :D

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    2. Alessandra, eu realmente amei o Jeff, já até aprendi a candar Baby you shoul comer over (talvez aprender a cantar não seja a frase certa... Mas aprendi a balbuciar a letra no ritmo haha). Também vi que ele ter uma versão lindíssima - e triste - de hallelujah, estou apaixonada. Não me arrependi mesmo ♥ ♥ ♥ ♥
      Vou dar uma olhada nas musicas do Nick também. Para ser sincera, ele era o que mais chamava atenção na banda mesmo, acho que, para quem não é tão fã como eu, não faz muita diferença a banda ter acabado ou não, se ele continua cantando. Acho ele fofinho.
      Beijos =)

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    3. Ai que linda hahaha fico mt feliz que você tenha gostado mesmo!!

      É, pra quem não era tão fã não faz mt diferença mesmo haha Eu gostava bastante do som deles, então fiquei mei chateada, masss pelo menos o Nick continuou fazendo música. E ele tá num estilo mais voltado pro folk do que pro pop rock que era ARTTM que eu acho mt amorzinho, ouve sim!

      Beijoss

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  5. blink 182,the doors,queen entre outras maravilhosas :D

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